Gênesis 23 ao 25 Explicação – A morte de Sara na Bíblia: Estudo bíblico completo dos capítulos 23 ao 25 de Gênesis.

 

Introdução – Gênesis 23 ao 25 Explicação

Hoje, daremos continuidade aos nossos estudos, onde abordaremos a vida e o ministério de Isaque o filho da Promessa. Dessa maneira, iremos abordar os principais assuntos e acontecimentos contidos em Gênesis 23 ao 25 Explicação.

 

Tópicos – Gênesis 23 ao 25 Explicação:

  1. A morte de Sara
  2. O encontro de Rebeca esposa de Isaque
  3. Deus ouve e responde as orações de Eliézer
  4. A morte de Abraão e a herança de Isaque
  5. A descendência de Ismael
  6. A descendência de Isaque
  7. Esaú despreza a bênção da primogenitura

 

A morte de Sara

O capítulo 23 de Gênesis registra a morte de Sara, esposa de Abraão, aos 127 anos de idade, quando ambos habitavam em Quiriate-Arb (Hebrom) em Canaã, uma cidade ao sul de Judá, aproximadamente a 30 km ao sul de Jerusalém e 30 km ao norte de Berseba.

Na ocasião, Abraão de luto por sua esposa, negocia a compra do campo de macpela com um homem chamado Efrom, o heteu. Verifica-se no texto que Efrom deu as terras para Abraão, mesmo citando o valor. Porém, Abraão diante de todo o povo ali presente, não aceita sem que o mesmo receba o valor estipulado de 400 ciclos de prata, conforme registrado nas Escrituras Sagradas.

Posteriormente esta cidade de Hebrom ficou sendo muito apreciada por Isaque e Jacó porque ali ficava a sepultura da família. (Gn 35.27)

O encontro de Rebeca Esposa de Isaque No capítulo 24.1-9 vemos a preocupação de Abraão com o casamento do seu filho Isaque. Abraão convoca o servo mais antigo de sua casa, alguns entendem que seja Eliézer, e Abraão lhe faz alguns pedidos.

No versículo 2 a 4 é visto um juramento muito comum antigo oriente, uma espécie de juramento selado entre as partes, que deveria ser seguido mesmo depois da morte. Dessa maneira, Abraão pede para que seu servo coloque a mão por baixo de sua coxa, e cita o juramento.

 

O encontro de Rebeca esposa de Isaque

No capítulo 24.1-9 vemos a preocupação de Abraão com o casamento do seu filho Isaque. Abraão convoca o servo mais antigo de sua casa, alguns entendem que seja Eliézer, e Abraão lhe faz alguns pedidos.

No versículo 2 a 4 é visto um juramento muito comum antigo oriente, uma espécie de juramento selado entre as partes, que deveria ser seguido mesmo depois da morte. Dessa maneira, Abraão pede para que seu servo coloque a mão por baixo de sua coxa, e cita o juramento.

Abraão pede para o seu servo encontrar uma esposa para Isaque, que pertencesse dentre as mulheres da sua parentela. O servo relata a possibilidade de a mulher não querer segui-lo, porém Abraão deixa claro que Isaque não deveria sair de suas terras e voltar para sua parentela.

Provavelmente, Abraão tinha em mente as promessas de Deus em relação à posse por herança da terra prometida, Canaã. Sua preocupação, talvez, fosse que a promessa fosse invalidada.

Sendo tudo confirmado e esclarecido, o juramento foi feito. Então, o seu servo parte para mesopotâmia. No versículo 11, vemos Eliézer chegar junto ao um poço com seus 10 camelos, após uma longa viagem, ele se pôs junto ao poço.

Isto aconteceu na parte da tarde, próximo ao horário das moças irem retirar água do poço. Então, no versículo 12 vemos a sua oração ao Senhor, pedindo uma confirmação conforme o juramento de Abraão servo do Deus altíssimo.

Nesta oração, ele pediu ao Senhor: “Que a moça que desse de beber água a ele e aos seus animais”, está seria a esposa de Isaque. Porque a hospitalidade de saciar a sede de estrangeiros naquela época, era comum de acordo com as regras da época, mas não havia nenhuma obrigação com os animais.

 

Deus ouve e responde as orações de Eliézer

Pois, quando Rebeca veio para retirar a água do poço, ele lhe pediu um pouco. Logo, ela deu de beber a ele e aos seus camelos. Assim, que percebeu era uma resposta em relação ao sinal pedido. Ele tirou de sua bolsa pendente de ouro e presenteou a moça.

Em seguida, perguntou sobre os seus familiares. Após a moça responder quem era a sua família, o servo de Abraão louvou a Deus, porque viu que tudo isto era providência divina.

Assim, o servo de Abraão acompanhou a moça até a sua casa e expôs tudo quanto Deus tinha feito ao Senhor Abraão; qual era o propósito da sua missão naquelas terras e como Deus havia confirmado o sinal de seu juramento a Abraão.

Dessa maneira, o irmão e o pai da moça consentiram que ela fosse levada para ser esposa de Isaque filho de Abraão.

Após dar vários presentes a Rebeca e a sua família, isto seria como uma espécie de pagamento para selar o noivado, oficialmente com Isaque. Pois, o servo de Abraão tinha uma procuração de Abraão para se fazer conforme os costumes da época. Ela decidiu partir imediatamente com o servo de Abraão para se encontrar com seu futuro esposo Isaque.

Concluindo, Isaque tomou a Rebeca por sua esposa, após o retorno da comitiva do servo de Abraão. Cumprindo-se, então, o juramento de Abraão e o seu servo e, também, os propósitos de Deus na família de Abraão.

 

A morte de Abraão e a herança de Isaque

No capítulo 25.1-6 registra um segundo casamento de Abraão com uma mulher chamada Quetura e o nascimento de vários filhos. Embora, muitos interpretem como não sendo um segundo casamento, mas sim, outro relacionamento com uma concubina que Abraão teve
mesmo antes da morte de sua esposa Sara, o que era natural acontecer naquela época. Existe uma espécie de anacronismo entre os capítulos 24 e 25.

Esse entendimento seria porque se Abraão tivesse se casado depois que Sara morreu, então, já estaria com idade muita avançada para gerar vários filhos e filhas, ou seja, ele estaria com aproximadamente 140 anos de idade. Além disso, o versículo 6 fala de outra concubina na separação de Isaque dos outros filhos.

Todavia, o foco desses trechos bíblico é os versículos 5 e 6, que registra Abraão dando tudo quanto tinha e possuía, ou seja, propriedade e autoridade deu ao filho da promessa Isaque. Também, diz que ele presenteou os outros filhos e os enviou para outras terras ao leste. Assim, Isaque se destaca como o único herdeiro das bênçãos de Abraão.

Enfim, Abraão completou sua jornada de fé crendo e andando nos caminhos de Deus, completando os propósitos de Deus na sua vida. Logo em seguida foi sepultado em Macpela no campo de Efrom, onde Sara sua esposa havia sido sepultada.

 

A descendência de Ismael

Em Gênesis 25.12-18, vemos Deus abençoando Ismael o filho de Abraão com Agar a egípcia, como havia prometido não desampará-lo, por também ser filho de Abraão.

A promessa se cumpriu conforme consta no versículo 16, onde nasceram 12 príncipes que formaram grandes clãs Árabes conhecidos como o povo Ismaelitas no Antigo Testamento. Ismael morreu aos 137 anos de idade. (Gn 25.17)

 

A descendência de Isaque

Em Gênesis 25.19-26, registra que Isaque tinha 40 anos quando se casou com Rebeca. Porém, ela era estéril e não podia gerar filhos. A bíblia diz que Isaque orou e Deus ouviu a sua oração, abrindo a madre de Rebeca que ficou grávida de gêmeos.

Todavia, Rebeca começou a sentia-se incomodada com essa gravidez, e ao consultar ao Senhor. Deus disse que havia duas nações em seu ventre, que o mais velho serviria ao mais novo.

Chegou o dia de Rebeca dar a luz aos gêmeos, e o primeiro menino a nascer foi Esaú (significa: “Peludo”). Logo em seguida, nasceu o segundo menino segurando o calcanhar de Esaú, e por isso foi chamado Jacó (significa: “Aquele que segura o calcanhar” ou
“Suplantador”).

No novo testamento o Apóstolo Paulo fala desse acontecimento para ensinar sobre a doutrina da Eleição e destaca soberania divina em ação. (Rm 9.9-14, 18-23)

 

Esaú despreza a bênção da primogenitura

Assim, Jacó e Esaú nasceram e se tornaram adultos, sendo Esaú um homem do campo e um perito na caça e Isaque um homem pacato e habitava em tendas. A bíblia diz que Esaú era o filho preferido de Isaque e Jacó o filho preferido de Rebeca. (Gênesis 25:27,28)

Em Gn 25.29-33, vemos Jacó tendo uma visão de querer se apropriar da primogenitura de Esaú. Dessa maneira Esaú não valorizando a sua primogenitura vendeu o seu direito em troca de um ensopado vermelho.

Ao fazer esta troca, simplesmente Esaú estava desprezando as promessas de Deus vinculada a aliança familiar. De acordo com Rm 9.9- 14, Jacó não precisaria usar dessas artimanhas, pois já havia sido escolhido por Deus.

Embora muitos ainda preguem que Jacó enganou Esaú, vemos na verdade que Esaú vendeu o seu direito de primogenitura, ou seja, negociou as bênçãos da aliança. Por isso, Esaú foi citado em Hebreus 12.16-17 como profano e não atingiu o arrependimento genuíno.

 

 

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